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1 DE JANEIRO: DIA MUNDIAL DA PAZ
A Igreja celebra o 51º Dia Mundial da Paz sob o lema: “Migrantes e
refugiados: homens e mulheres em busca de paz”. Da mensagem do Papa Francisco,
transcrevemos:
“Votos de paz
Paz a todas as pessoas e a todas as nações da terra! A paz, que os
anjos anunciam aos pastores na noite de Natal, é uma aspiração profunda de
todas as pessoas e de todos os povos, sobretudo de quantos padecem mais
duramente pela sua falta. Dentre estes, que trago presente nos meus pensamentos
e na minha oração, quero recordar de novo os mais de 250 milhões de migrantes
no mundo, dos quais 22 milhões e meio são refugiados. Estes últimos, como
afirmou o meu amado predecessor Bento XVI, «são homens e mulheres, crianças,
jovens e idosos que procuram um lugar onde viver em paz». E, para o encontrar,
muitos deles estão prontos a arriscar a vida numa viagem que se revela, em
grande parte dos casos, longa e perigosa, a sujeitar-se a fadigas e
sofrimentos, a enfrentar arames farpados e muros erguidos para os manter longe
da meta.
Com espírito de misericórdia, abraçamos todos aqueles que fogem da
guerra e da fome ou se veem constrangidos a deixar a própria terra por causa de
discriminações, perseguições, pobreza e degradação ambiental.
Estamos cientes de que não basta abrir os nossos corações ao
sofrimento dos outros. Há muito que fazer antes de os nossos irmãos e irmãs
poderem voltar a viver em paz numa casa segura. Acolher o outro requer um
compromisso concreto, uma corrente de apoios e beneficência, uma atenção
vigilante e abrangente, a gestão responsável de novas situações complexas que
às vezes se vêm juntar a outros problemas já existentes em grande número, bem
como recursos que são sempre limitados. Praticando a virtude da prudência, os
governantes saberão acolher, promover, proteger e integrar, estabelecendo
medidas práticas, «nos limites consentidos pelo bem da própria comunidade
retamente entendido, [para] lhes favorecer a integração». Os governantes têm
uma responsabilidade precisa para com as próprias comunidades, devendo
assegurar os seus justos direitos e desenvolvimento harmónico, para não serem
como o construtor insensato que fez mal os cálculos e não conseguiu completar a
torre que começara a construir…” (cf. Santa Sé)
- solenidade de santa maria, mãe de
deus
No primeiro dia do ano, a Igreja celebra a Solenidade de Santa
Maria, Mãe de Deus. Desde o início, a Igreja afirma que Maria é a Mãe de Deus,
invocando-a com a expressão “Theotokos”, que em grego significa, precisamente, “Mãe
de Deus”. Este título aparece nas catacumbas debaixo da cidade de Roma e em
antigos monumentos do Oriente.
No Concílio de Éfeso, no ano 431 - cidade onde, segundo a
tradição, a Virgem Maria passou os seus últimos anos, os Bispos e os Padres da
Igreja declararam: “Sim! A Virgem Maria é Mãe de Deus porque o seu Filho,
Cristo, é Deus”.
A “Maternidade de Maria” é uma das primeiras festas marianas da
cristandade e celebrava-se no dia 26 de Dezembro, o dia a seguir ao Natal. Com
a reforma litúrgica de 1969, a “Maternidade de Maria” passou a ser celebrada no
dia 1 de Janeiro, dia em que, um ano antes, em 1968, o Papa Paulo VI havia
instituído, para esta mesma data, o Dia Mundial da Paz. Assim, o primeiro dia
do ano, a Igreja celebra Maria como Mãe de Deus e reza pela paz.
Em Novembro de 1996, o Papa João Paulo II explicou que “a expressão
‘Mãe de Deus’ nos orienta para o Verbo de Deus que, na Encarnação, assumiu a humildade
da condição humana para elevar o homem à filiação divina”(…) “Mas, este título
- à luz da sublime dignidade concedida à Virgem de Nazaré – proclama, também, a
nobreza da mulher e a sua altíssima vocação. De facto, Deus trata Maria como
pessoa livre e responsável e não realiza a encarnação do seu Filho a não ser
depois de ter obtido o seu consentimento”. (cf. acidigital)
- VOTOS DE ANO NOVO
O Pároco de Santa Maria da Feira deseja a todos os paroquianos,
todos os leitores e todos os homens e mulheres de boa vontade que vivem entre
nós, um FELIZ, PRÓSPERO E SANTO Ano
Novo.