SÃO RAFAEL DE SÃO JOSÉ
José Kalinowski nasceu na
Lituânia, em Vilnius, no dia 1 de Setembro de 1835, filho de André Kalinowski e
Josefina Polonska, uma família de origem nobre. Foi o primeiro de nove filhos.
O seu pai era professor de matemática. Brilhante nos estudos, José tornou-se
engenheiro, dedicando-se a importantes trabalhos nos caminhos-de-ferro. Era,
também, oficial do exército russo. Era um homem fisicamente alto, com bigode. Chegou
a pensar no casamento, mas o seu namoro não deu certo. Foi educado na fé cristã
e, pouco a pouco, o jovem engenheiro, capitão do Estado-Maior, desenvolveu o
desejo de seguir, fielmente, a Palavra do Senhor. Estimado e respeitado pelos
seus méritos profissionais e humanos, tanto pelos russos como pelos lituanos,
José enfrenta uma batalha interna porque o seu país natal, juntamente com a
Polónia, revoltou-se contra o poder do Czar. Decidiu, então, renunciar ao
exército russo e ficar ao lado daqueles que aspiravam à autonomia.
Em 1863, foi nomeado, pelos lituanos, ministro da Guerra. José apresentou, como exigência para assumir o cargo, a supressão da pena de morte. Entretanto, a revolta fracassou e os russos prenderam o jovem engenheiro. Em vez de o condenarem à morte - para não fazer dele um mártir - mandaram-no para a Sibéria, para trabalhar numa mina. José conheceu, aí, a fome, o frio (com temperaturas até 40 graus negativos), o cansaço e a doença. Mas, nunca perdeu a esperança, nem a fé em Deus «Podem tirar-me tudo, mas não a oração!», escreveu a um dos seus carcereiros. Trazia consigo, sempre, um crucifixo e dois livros: o Evangelho e A Imitação de Cristo. O ex-capitão não pensava em si mesmo; pensava nos outros e ajudava-os como podia: materialmente e, sobretudo, moralmente. Todos o amavam, até mesmo os carcereiros que demonstravam humanidade para com ele.
Depois de cumprir a pena, José era um homem diferente. A guerra, a prisão, as adversidades não endureceram o seu coração; pelo contrário, tornaram-no mais robusto, mais atento, mais dócil e mais religioso. O ex-engenheiro, capitão e depois prisioneiro, decidiu entrar num convento. Tornou-se Padre Carmelita aos quarenta e sete anos e assumiu o nome ‘Frei Rafael de São José’. Apaixonado por Nossa Senhora, a Mãe de todos, tornou-se um grande confessor e, para encontrá-lo, no Convento de Czerna, em Cracóvia - o único convento da Ordem Carmelita, na Polónia - vêm pessoas de toda a parte. Graças à sua actividade na Ucrânia e na Polónia, nasceram outros conventos.
Frei Rafael de São José morreu em 1907, no Convento “Colina de São José”, em Wadowice, Polónia, cidade natal do Papa João Paulo II.
Os seus restos mortais repousam na Igreja do Convento de Czerna, em Cracóvia.
Da sua vida, destacam-se, de forma especial, o seu espírito de caridade e o espírito de reconciliação, bem como a dedicação à formação, especialmente, dos jovens.
Ela ensina a ter coragem de perseverar na fé e de confiar, no meio das dificuldades; também ensina que somente à luz da reconciliação, proveniente de Deus, se pode avançar para o encontro com o homem e para o perdão. Ensina, ainda, que para poder perdoar, é preciso saber-se perdoado.
José Kalinowski tinha um carácter aberto, cheio de cordialidade. Da sua permanência na Sibéria, regressou convencido da necessidade de dedicar-se à juventude, porque, nesta etapa da vida, a aprendizagem configura a pessoa e se decide o futuro. Procurava uma formação integral do ser humano; motivava-o um interesse espiritual e intelectual.
A sua vida foi, sempre, iluminada pelo evangelho e pela pessoa de Jesus.
Foi beatificado, em Cracóvia, no dia 22 de Junho de 1983, pelo Papa João Paulo II e canonizado em Roma, no dia 17 de Novembro de 1991, também pelo Papa João Paulo II.
A sua memória litúrgica é celebrada no dia 15 de Novembro.
Em 1863, foi nomeado, pelos lituanos, ministro da Guerra. José apresentou, como exigência para assumir o cargo, a supressão da pena de morte. Entretanto, a revolta fracassou e os russos prenderam o jovem engenheiro. Em vez de o condenarem à morte - para não fazer dele um mártir - mandaram-no para a Sibéria, para trabalhar numa mina. José conheceu, aí, a fome, o frio (com temperaturas até 40 graus negativos), o cansaço e a doença. Mas, nunca perdeu a esperança, nem a fé em Deus «Podem tirar-me tudo, mas não a oração!», escreveu a um dos seus carcereiros. Trazia consigo, sempre, um crucifixo e dois livros: o Evangelho e A Imitação de Cristo. O ex-capitão não pensava em si mesmo; pensava nos outros e ajudava-os como podia: materialmente e, sobretudo, moralmente. Todos o amavam, até mesmo os carcereiros que demonstravam humanidade para com ele.
Depois de cumprir a pena, José era um homem diferente. A guerra, a prisão, as adversidades não endureceram o seu coração; pelo contrário, tornaram-no mais robusto, mais atento, mais dócil e mais religioso. O ex-engenheiro, capitão e depois prisioneiro, decidiu entrar num convento. Tornou-se Padre Carmelita aos quarenta e sete anos e assumiu o nome ‘Frei Rafael de São José’. Apaixonado por Nossa Senhora, a Mãe de todos, tornou-se um grande confessor e, para encontrá-lo, no Convento de Czerna, em Cracóvia - o único convento da Ordem Carmelita, na Polónia - vêm pessoas de toda a parte. Graças à sua actividade na Ucrânia e na Polónia, nasceram outros conventos.
Frei Rafael de São José morreu em 1907, no Convento “Colina de São José”, em Wadowice, Polónia, cidade natal do Papa João Paulo II.
Os seus restos mortais repousam na Igreja do Convento de Czerna, em Cracóvia.
Da sua vida, destacam-se, de forma especial, o seu espírito de caridade e o espírito de reconciliação, bem como a dedicação à formação, especialmente, dos jovens.
Ela ensina a ter coragem de perseverar na fé e de confiar, no meio das dificuldades; também ensina que somente à luz da reconciliação, proveniente de Deus, se pode avançar para o encontro com o homem e para o perdão. Ensina, ainda, que para poder perdoar, é preciso saber-se perdoado.
José Kalinowski tinha um carácter aberto, cheio de cordialidade. Da sua permanência na Sibéria, regressou convencido da necessidade de dedicar-se à juventude, porque, nesta etapa da vida, a aprendizagem configura a pessoa e se decide o futuro. Procurava uma formação integral do ser humano; motivava-o um interesse espiritual e intelectual.
A sua vida foi, sempre, iluminada pelo evangelho e pela pessoa de Jesus.
Foi beatificado, em Cracóvia, no dia 22 de Junho de 1983, pelo Papa João Paulo II e canonizado em Roma, no dia 17 de Novembro de 1991, também pelo Papa João Paulo II.
A sua memória litúrgica é celebrada no dia 15 de Novembro.