BEATO DIEGO ODDI
José Oddi nasceu em Vallinfreda, Roma, no
dia 6 de Junho de 1839, filho de Vicente Oddi e de Bernardina Pasquali, uma família de camponeses. Foi baptizado no
mesmo dia do nascimento. A sua juventude foi marcada pela luta diária pela
sobrevivência. A família era pobre, mas rica em sentimentos religiosos,
honestidade moral e virtudes cristãs, o que fazia da pequena casa um ninho de
felicidade e paz. O pároco interessou-se pela sua educação civil e religiosa e José
prezava os ensinamentos que recebia. Desde muito jovem, foi apelidado de
"frade", quer pela sua dedicação ao trabalho e à oração, quer por ter
manifestado o desejo de entrar para um convento. Em 3 de Outubro de 1841,
recebeu o Crisma e, aos 12 anos, fez a Primeira Comunhão.
Até os 32 anos, ajudou os pais nos
trabalhos pesados do campo. Depois de fazer 20 anos, os seus pais começaram a
falar-lhe, cada vez mais insistentemente, sobre o seu casamento. Mas, apesar
das muitas solicitações; dos convites mais ou menos óbvios; da insistência da sua
mãe, a resposta demorou a chegar. Até que um dia, cansado das insistências da
mãe, José decidiu falar: "Não quero casar-me!". O que havia
acontecido?
Pouco tempo antes, enquanto se fazia a colheita da cevada, na quinta da família, José estava debruçado a ceifar. De repente, pareceu-lhe ouvir que o chamavam, repetidamente. Continuando o seu árduo trabalho, José sentiu, no íntimo do seu coração, a resposta que queria dar Àquele que o chamava. Amadureceu essa resposta durante muito tempo: todos os dias, ao fim da tarde, ao voltar dos campos, passava pela igreja para conversar com Deus e com a Mãe do Céu, a quem José sempre esteve ligado por uma forte devoção filial. Rezava, sempre, invocando a luz do Espírito: "Senhor, o que queres de mim?" A partir daquele chamamento, Deus penetrou em toda a sua vida.
Algum tempo depois deste misterioso chamamento, José foi visitar, com um grupo de peregrinos, o Retiro de São Francisco, em Bellegra. Tinha, na altura, 21 anos. Ficou fascinado pelo lugar e pela vida santa que os frades levavam ali. E, não conseguiu mais livrar-se daquela sugestão. Passaram-se quatro anos. A lembrança do Retiro de São Francisco permaneceu no seu coração. Então, na primavera de 1864, decidiu fazer uma nova visita ao Convento. Um frade veio abrir-lhe a porta, com uma palavra gentil e um sorriso aberto: era o Irmão Mariano, de Roccacasale, também já proclamado Beato.
Mais tarde, José contou como decorreu aquele encontro: "... Eu queria beijar-lhe a mão, mas ele retirou-a, deixando-me beijar-lhe o seu hábito. Pedi-lhe que me desse algum conselho, alguma advertência, pensando, comigo mesmo, o que poderia ele dar-me. Ele respondeu-me: "Sê bom; sê bom, meu filho!..." E ao dizer isso, levantou-se e indicou-me que o seguisse para a igreja."
As palavras simples do Irmão Mariano tiveram uma importância decisiva em tudo o que aconteceu depois. Nelas, José percebeu o significado secreto da sua própria vida. Aumentou o tempo dedicado à oração; retomou o trabalho e fortaleceu-se na certeza da sua vocação. Pouco a pouco, a sua vocação tornou-se uma só coisa com sua vida.
Vencida a resistência do pai, em 1871, com 32 anos, entrou no Convento de Bellegra, suportando as circunstâncias adversas, ligadas à expropriação dos bens eclesiásticos, pelo Reino da Itália. Enquanto esperava que a tempestade anticlerical passasse, o Superior, vendo José cumprindo fiel e diligentemente a tarefa de cuidar do jardim e, depois, o ofício de mendicante, no dia 12 de Abril de 1872, vestiu-o com o hábito franciscano de Oblato Terciário. Infelizmente, os religiosos, expulsos do Convento em 17 de Maio de 1877 - e hospedados na casa dos Saulini, durante oito meses e 12 dias - acharam oportuno adiar o ano probatório canónico de José, até 12 de Fevereiro de 1885. Ao ser admitido no noviciado, como noviço leigo, José adoptou o nome de ‘Irmão Diego’. Concluído o noviciado, em 14 de Fevereiro de 1886, o Irmão Diego fez a profissão simples e, em 16 de Maio de 1889, foi admitido à profissão de votos solenes e perpétuos.
Desde os primeiros momentos da sua entrada no convento, Frei Diego observou as regras e constituições. Analfabeto, mas espirituoso e de fácil convívio, surpreendia a todos com as suas palavras que fluíam de um coração acostumado a usá-las em conversas com Deus. Dia e noite, trabalhando, caminhando, ele orava continuamente.
Quando ele andava pelas aldeias a pedir esmolas, depois de terminar a sua ronda diária pelas casas, ao anoitecer, entrava na igreja e participava da oração com os fiéis, ali reunidos. Então, convencia o sacristão a ir para casa, pois ele se encarregaria do toque das "Ave-Marias" e de fechar a igreja. Permanecia em oração, durante a noite, e, pela manhã, os benfeitores, onde ele estava hospedado, encontravam a sua cama intacta.
Dessa conversa contínua com o Senhor, ele extraia a sabedoria, a profundidade da fé, que os outros acolhiam através das suas palavras e dos seus discursos. Não foram apenas os fiéis comuns que foram edificados por ele; mas, também, padres e párocos, bispos e cardeais. Vê-lo participar na missa e a aproximar-se da Sagrada Comunhão era equivalente a um sermão para aqueles que o viam.
Além da oração assídua e profunda, era, também, a austeridade da sua vida, que fazia com que aqueles que dele se aproximavam o admirassem. Andava, sempre, a pé, por estradas pedregosas e lamacentas, com os pés mal protegidos pelas sandálias franciscanas, sob a neve e a chuva do inverno, na poeira e sob o açoite do sol no verão.
Na normalidade da vida de Frei Diego pode descobrir-se as grandes coisas que Deus fez nele. Houve muitos acontecimentos extraordinários que diziam respeito às coisas humildes e simples dos camponeses e pastores que Frei Diego conheceu. O fenómeno mais verdadeiro era ele com seu sorriso: por onde passava, deixava tudo ser atravessado pelo sopro criador de Deus.
É muito significativo que, certa vez, o Papa, São Pio X, ao vê-lo, tivesse exclamado: "Aqui está um verdadeiro filho de São Francisco". De facto, na vida do Irmão Diego cumpriram-se algumas palavras de São Francisco, dirigidas aos frades: «Os frades não devem chamar seu a nada: nem à casa, nem ao lugar, nem a qualquer outra coisa. E, como peregrinos e estrangeiros neste mundo, servindo ao Senhor na pobreza e na humildade, saiam para pedir esmola com confiança. Não devem ter vergonha disso, porque o Senhor fez-se pobre por nós, neste mundo. Esta é a sublimidade da altíssima pobreza que vos constituiu, meus caríssimos irmãos, herdeiros e reis do reino dos céus; vos fez pobres de coisas e ricos de virtudes. Que esta seja a vossa porção de herança, que conduz à terra dos viventes. E, aderindo totalmente a esta pobreza, caríssimos irmãos, não queiram possuir mais nada debaixo do céu para sempre, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo" (Regra Bulada VI, FF 16) (Segunda Regra de São Francisco de Assis, assim referida, por ter sido, formalmente, aprovada com a força de uma bula, documento emanado do papa)
"E aqueles que não sabem letras, não se preocupem em aprendê-las; mas, procurem, acima de tudo, desejar o Espírito do Senhor e a sua santa oração: orar sempre a Ele, com um coração puro, ter humildade, paciência na perseguição e na enfermidade, e amar aqueles que nos perseguem, nos repreendem e nos caluniam" (Regra Bulada X, 8-10 FF 104).
Estas palavras de São Francisco descrevem perfeitamente as características dominantes do Irmão Diego: humildade e alegria, amor a Deus e ao próximo. Quando pedia esmola aos camponeses, sabia ouvir com paciência e amorosa compreensão os seus desabafos, os seus desejos, aliviando-lhes a dor e confortando-os nos momentos de desânimo. Não havia pessoa que não se alegrasse com a presença de Frei Diego e se recomendavam às suas orações.
Mas, a sua força física não aguentou mais. Na tarde do dia 3 de Junho de 1919, o Irmão Diego, estendido no pobre leito da enfermaria do Convento, aguardava a boa irmã morte. Os cinquenta anos passados no Convento foram como um Rosário recitado incessantemente, tanto ele rezou, trabalhou e fez o bem a todas as criaturas que encontrou no seu caminho. Agora, estava cansado, mas calmo e feliz. Esperava, impacientemente, pela chegada da irmã morte. Esperou que ela cantasse como o seu Pai Seráfico (São Francisco) havia feito. Ele conhecia e gostava muito de um hino popular à Nossa Senhora: "Um dia irei vê-la, no céu, minha pátria!"
Frei Diego morreu, cantarolando este hino, agora com uma voz muito fraca, os seus lábios movendo-se imperceptivelmente. Era o dia 3 de Junho de 1919. Tinha 80 anos. Morreu no Convento de Pelagra, com a fama da santidade que o envolveu durante toda a vida.
O seu túmulo está na Igreja do Convento de S. Francisco, em Bellegra, Roma.
Foi beatificado pelo Papa João Paulo II, no dia 3 de Outubro de 1999. Na homilia, o Papa disse: “…A espiritualidade franciscana, centrada numa vida evangelicamente pobre e simples, distingue Frei Diego Oddi, que hoje contemplamos no coro dos Beatos. Na escola de São Francisco, ele aprendeu que nada pertence ao homem a não ser os vícios e os pecados e que tudo o que a pessoa humana possui, na realidade é dom de Deus (cf. Regra não selada XVII, em Fontes Franciscanas, 48). Desta forma, aprendeu a não se angustiar inutilmente, mas a expor a Deus "orações, súplicas e agradecimentos" por todas as necessidades, como escutámos do apóstolo Paulo na segunda Leitura (cf. Fl 4, 6).
Durante o seu longo serviço de esmoleiro, foi autêntico anjo de paz e bem para todas as pessoas que o encontravam, sobretudo porque sabia ir ao encontro das necessidades dos mais pobres e provados. Com o seu testemunho jubiloso e sereno, com a sua fé genuína e convicta, com a sua oração e o seu incansável trabalho, o Beato Diego indica as virtudes evangélicas, que são a via-mestra para alcançar a paz …”
A memória litúrgica do Beato Diogo Oddi é celebrada no dia 3 de Junho.
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Pouco tempo antes, enquanto se fazia a colheita da cevada, na quinta da família, José estava debruçado a ceifar. De repente, pareceu-lhe ouvir que o chamavam, repetidamente. Continuando o seu árduo trabalho, José sentiu, no íntimo do seu coração, a resposta que queria dar Àquele que o chamava. Amadureceu essa resposta durante muito tempo: todos os dias, ao fim da tarde, ao voltar dos campos, passava pela igreja para conversar com Deus e com a Mãe do Céu, a quem José sempre esteve ligado por uma forte devoção filial. Rezava, sempre, invocando a luz do Espírito: "Senhor, o que queres de mim?" A partir daquele chamamento, Deus penetrou em toda a sua vida.
Algum tempo depois deste misterioso chamamento, José foi visitar, com um grupo de peregrinos, o Retiro de São Francisco, em Bellegra. Tinha, na altura, 21 anos. Ficou fascinado pelo lugar e pela vida santa que os frades levavam ali. E, não conseguiu mais livrar-se daquela sugestão. Passaram-se quatro anos. A lembrança do Retiro de São Francisco permaneceu no seu coração. Então, na primavera de 1864, decidiu fazer uma nova visita ao Convento. Um frade veio abrir-lhe a porta, com uma palavra gentil e um sorriso aberto: era o Irmão Mariano, de Roccacasale, também já proclamado Beato.
Mais tarde, José contou como decorreu aquele encontro: "... Eu queria beijar-lhe a mão, mas ele retirou-a, deixando-me beijar-lhe o seu hábito. Pedi-lhe que me desse algum conselho, alguma advertência, pensando, comigo mesmo, o que poderia ele dar-me. Ele respondeu-me: "Sê bom; sê bom, meu filho!..." E ao dizer isso, levantou-se e indicou-me que o seguisse para a igreja."
As palavras simples do Irmão Mariano tiveram uma importância decisiva em tudo o que aconteceu depois. Nelas, José percebeu o significado secreto da sua própria vida. Aumentou o tempo dedicado à oração; retomou o trabalho e fortaleceu-se na certeza da sua vocação. Pouco a pouco, a sua vocação tornou-se uma só coisa com sua vida.
Vencida a resistência do pai, em 1871, com 32 anos, entrou no Convento de Bellegra, suportando as circunstâncias adversas, ligadas à expropriação dos bens eclesiásticos, pelo Reino da Itália. Enquanto esperava que a tempestade anticlerical passasse, o Superior, vendo José cumprindo fiel e diligentemente a tarefa de cuidar do jardim e, depois, o ofício de mendicante, no dia 12 de Abril de 1872, vestiu-o com o hábito franciscano de Oblato Terciário. Infelizmente, os religiosos, expulsos do Convento em 17 de Maio de 1877 - e hospedados na casa dos Saulini, durante oito meses e 12 dias - acharam oportuno adiar o ano probatório canónico de José, até 12 de Fevereiro de 1885. Ao ser admitido no noviciado, como noviço leigo, José adoptou o nome de ‘Irmão Diego’. Concluído o noviciado, em 14 de Fevereiro de 1886, o Irmão Diego fez a profissão simples e, em 16 de Maio de 1889, foi admitido à profissão de votos solenes e perpétuos.
Desde os primeiros momentos da sua entrada no convento, Frei Diego observou as regras e constituições. Analfabeto, mas espirituoso e de fácil convívio, surpreendia a todos com as suas palavras que fluíam de um coração acostumado a usá-las em conversas com Deus. Dia e noite, trabalhando, caminhando, ele orava continuamente.
Quando ele andava pelas aldeias a pedir esmolas, depois de terminar a sua ronda diária pelas casas, ao anoitecer, entrava na igreja e participava da oração com os fiéis, ali reunidos. Então, convencia o sacristão a ir para casa, pois ele se encarregaria do toque das "Ave-Marias" e de fechar a igreja. Permanecia em oração, durante a noite, e, pela manhã, os benfeitores, onde ele estava hospedado, encontravam a sua cama intacta.
Dessa conversa contínua com o Senhor, ele extraia a sabedoria, a profundidade da fé, que os outros acolhiam através das suas palavras e dos seus discursos. Não foram apenas os fiéis comuns que foram edificados por ele; mas, também, padres e párocos, bispos e cardeais. Vê-lo participar na missa e a aproximar-se da Sagrada Comunhão era equivalente a um sermão para aqueles que o viam.
Além da oração assídua e profunda, era, também, a austeridade da sua vida, que fazia com que aqueles que dele se aproximavam o admirassem. Andava, sempre, a pé, por estradas pedregosas e lamacentas, com os pés mal protegidos pelas sandálias franciscanas, sob a neve e a chuva do inverno, na poeira e sob o açoite do sol no verão.
Na normalidade da vida de Frei Diego pode descobrir-se as grandes coisas que Deus fez nele. Houve muitos acontecimentos extraordinários que diziam respeito às coisas humildes e simples dos camponeses e pastores que Frei Diego conheceu. O fenómeno mais verdadeiro era ele com seu sorriso: por onde passava, deixava tudo ser atravessado pelo sopro criador de Deus.
É muito significativo que, certa vez, o Papa, São Pio X, ao vê-lo, tivesse exclamado: "Aqui está um verdadeiro filho de São Francisco". De facto, na vida do Irmão Diego cumpriram-se algumas palavras de São Francisco, dirigidas aos frades: «Os frades não devem chamar seu a nada: nem à casa, nem ao lugar, nem a qualquer outra coisa. E, como peregrinos e estrangeiros neste mundo, servindo ao Senhor na pobreza e na humildade, saiam para pedir esmola com confiança. Não devem ter vergonha disso, porque o Senhor fez-se pobre por nós, neste mundo. Esta é a sublimidade da altíssima pobreza que vos constituiu, meus caríssimos irmãos, herdeiros e reis do reino dos céus; vos fez pobres de coisas e ricos de virtudes. Que esta seja a vossa porção de herança, que conduz à terra dos viventes. E, aderindo totalmente a esta pobreza, caríssimos irmãos, não queiram possuir mais nada debaixo do céu para sempre, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo" (Regra Bulada VI, FF 16) (Segunda Regra de São Francisco de Assis, assim referida, por ter sido, formalmente, aprovada com a força de uma bula, documento emanado do papa)
"E aqueles que não sabem letras, não se preocupem em aprendê-las; mas, procurem, acima de tudo, desejar o Espírito do Senhor e a sua santa oração: orar sempre a Ele, com um coração puro, ter humildade, paciência na perseguição e na enfermidade, e amar aqueles que nos perseguem, nos repreendem e nos caluniam" (Regra Bulada X, 8-10 FF 104).
Estas palavras de São Francisco descrevem perfeitamente as características dominantes do Irmão Diego: humildade e alegria, amor a Deus e ao próximo. Quando pedia esmola aos camponeses, sabia ouvir com paciência e amorosa compreensão os seus desabafos, os seus desejos, aliviando-lhes a dor e confortando-os nos momentos de desânimo. Não havia pessoa que não se alegrasse com a presença de Frei Diego e se recomendavam às suas orações.
Mas, a sua força física não aguentou mais. Na tarde do dia 3 de Junho de 1919, o Irmão Diego, estendido no pobre leito da enfermaria do Convento, aguardava a boa irmã morte. Os cinquenta anos passados no Convento foram como um Rosário recitado incessantemente, tanto ele rezou, trabalhou e fez o bem a todas as criaturas que encontrou no seu caminho. Agora, estava cansado, mas calmo e feliz. Esperava, impacientemente, pela chegada da irmã morte. Esperou que ela cantasse como o seu Pai Seráfico (São Francisco) havia feito. Ele conhecia e gostava muito de um hino popular à Nossa Senhora: "Um dia irei vê-la, no céu, minha pátria!"
Frei Diego morreu, cantarolando este hino, agora com uma voz muito fraca, os seus lábios movendo-se imperceptivelmente. Era o dia 3 de Junho de 1919. Tinha 80 anos. Morreu no Convento de Pelagra, com a fama da santidade que o envolveu durante toda a vida.
O seu túmulo está na Igreja do Convento de S. Francisco, em Bellegra, Roma.
Foi beatificado pelo Papa João Paulo II, no dia 3 de Outubro de 1999. Na homilia, o Papa disse: “…A espiritualidade franciscana, centrada numa vida evangelicamente pobre e simples, distingue Frei Diego Oddi, que hoje contemplamos no coro dos Beatos. Na escola de São Francisco, ele aprendeu que nada pertence ao homem a não ser os vícios e os pecados e que tudo o que a pessoa humana possui, na realidade é dom de Deus (cf. Regra não selada XVII, em Fontes Franciscanas, 48). Desta forma, aprendeu a não se angustiar inutilmente, mas a expor a Deus "orações, súplicas e agradecimentos" por todas as necessidades, como escutámos do apóstolo Paulo na segunda Leitura (cf. Fl 4, 6).
Durante o seu longo serviço de esmoleiro, foi autêntico anjo de paz e bem para todas as pessoas que o encontravam, sobretudo porque sabia ir ao encontro das necessidades dos mais pobres e provados. Com o seu testemunho jubiloso e sereno, com a sua fé genuína e convicta, com a sua oração e o seu incansável trabalho, o Beato Diego indica as virtudes evangélicas, que são a via-mestra para alcançar a paz …”
A memória litúrgica do Beato Diogo Oddi é celebrada no dia 3 de Junho.
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