SÃO FRANCISCO DE BORJA
Francisco de Borja (ou
Bórgia) nasceu em Valência, no dia 28 de Outubro de 1510. Era filho primogénito
dos Duques de Gandia, D. João de Borja e D. Joana de Aragão, neta do Rei
Fernando II de Aragão.
Típico exemplo do nobre espanhol, gentil e educado, generoso e empreendedor, desde muito cedo revelou bom temperamento e natural inclinação para a virtude o que, ao longo dos seus 62 anos de vida, lhe permitiu sobressair nas luzes e sombras que caracterizaram o contraditório mundo quinhentista, do qual emergiram, ao mesmo tempo, a heresia luterana mas, também, grandes santos e uma notável expansão do Cristianismo para outras partes do mundo.
Francisco formou-se na corte do Imperador Carlos V, que o adornou com o título de marquês aos 20 anos. No ano anterior, tinha-se casado com a nobre portuguesa Leonor de Castro Melo e Menezes, sendo este matrimónio abençoado com uma prole de oito filhos, em dez anos.
Por causa da prematura morte da sua mulher e também da Imperatriz D. Isabel, mulher de Carlos V e filha de D. Manuel I, Rei de Portugal, Francisco compreendeu a caducidade de tudo nesta vida e decidiu dedicar-se ao serviço de um Senhor «que nunca pudesse morrer».
Fazendo voto de castidade, começou então a dedicar-se à vida religiosa, embora ainda tivesse exercido, durante quatro anos, o cargo de vice-rei da Catalunha. A alta posição que ocupava permitiu-lhe, nesse tempo, encaminhar os filhos na vida para poder livremente seguir a sua vocação.
O encontro de Francisco de Borja com o jesuíta Pedro Fabro foi determinante. Em 1546, com o falecimento da sua piedosa esposa, fechou definitivamente a porta às honras mundanas e, demitindo-se dos altos cargos que ocupava, depois de ter feito os exercícios espirituais de Santo Inácio de Loyola, fez voto de castidade e decidiu entrar para a Companhia de Jesus.
Nesse período, de 1546 a 1548, renunciou ao ducado de Gandia e foi acolhido, em Roma, pelo próprio Santo Inácio de Loyola. Celebrou a sua primeira Missa no 26 de Maio de 1551.
As honrarias que o tinham acompanhado desde a juventude na corte da Espanha continuaram a persegui-lo, também, na vida religiosa, a tal ponto que Francisco de Borja não pôde, temporariamente, ir a Roma, para evitar que o Papa o nomeasse cardeal.
Só não conseguiu esquivar-se à eleição para o mais alto cargo na Companhia de Jesus, em 1555, após a morte do Padre Laynes, que tinha sucedido a Santo Inácio. Francisco de Borja, tornou-se, assim, o terceiro Geral da Companhia, permanecendo nesse cargo até à morte, ocorrida no dia 28 de Setembro de 1572.
Francisco de Borja foi beatificado, no dia 23 de Novembro de 1624, em Madrid, pelo Papa Urbano VIII e canonizado, no dia 20 de Junho de 1671, em Roma, pelo Papa Clemente X, com grande júbilo em toda a Espanha, cuja nobreza o elegeu como seu patrono, conseguindo que os seus restos mortais fossem trasladados para Madrid.
A memória litúrgica de São Francisco de Borja é celebrada no dia 3 de Outubro.
Típico exemplo do nobre espanhol, gentil e educado, generoso e empreendedor, desde muito cedo revelou bom temperamento e natural inclinação para a virtude o que, ao longo dos seus 62 anos de vida, lhe permitiu sobressair nas luzes e sombras que caracterizaram o contraditório mundo quinhentista, do qual emergiram, ao mesmo tempo, a heresia luterana mas, também, grandes santos e uma notável expansão do Cristianismo para outras partes do mundo.
Francisco formou-se na corte do Imperador Carlos V, que o adornou com o título de marquês aos 20 anos. No ano anterior, tinha-se casado com a nobre portuguesa Leonor de Castro Melo e Menezes, sendo este matrimónio abençoado com uma prole de oito filhos, em dez anos.
Por causa da prematura morte da sua mulher e também da Imperatriz D. Isabel, mulher de Carlos V e filha de D. Manuel I, Rei de Portugal, Francisco compreendeu a caducidade de tudo nesta vida e decidiu dedicar-se ao serviço de um Senhor «que nunca pudesse morrer».
Fazendo voto de castidade, começou então a dedicar-se à vida religiosa, embora ainda tivesse exercido, durante quatro anos, o cargo de vice-rei da Catalunha. A alta posição que ocupava permitiu-lhe, nesse tempo, encaminhar os filhos na vida para poder livremente seguir a sua vocação.
O encontro de Francisco de Borja com o jesuíta Pedro Fabro foi determinante. Em 1546, com o falecimento da sua piedosa esposa, fechou definitivamente a porta às honras mundanas e, demitindo-se dos altos cargos que ocupava, depois de ter feito os exercícios espirituais de Santo Inácio de Loyola, fez voto de castidade e decidiu entrar para a Companhia de Jesus.
Nesse período, de 1546 a 1548, renunciou ao ducado de Gandia e foi acolhido, em Roma, pelo próprio Santo Inácio de Loyola. Celebrou a sua primeira Missa no 26 de Maio de 1551.
As honrarias que o tinham acompanhado desde a juventude na corte da Espanha continuaram a persegui-lo, também, na vida religiosa, a tal ponto que Francisco de Borja não pôde, temporariamente, ir a Roma, para evitar que o Papa o nomeasse cardeal.
Só não conseguiu esquivar-se à eleição para o mais alto cargo na Companhia de Jesus, em 1555, após a morte do Padre Laynes, que tinha sucedido a Santo Inácio. Francisco de Borja, tornou-se, assim, o terceiro Geral da Companhia, permanecendo nesse cargo até à morte, ocorrida no dia 28 de Setembro de 1572.
Francisco de Borja foi beatificado, no dia 23 de Novembro de 1624, em Madrid, pelo Papa Urbano VIII e canonizado, no dia 20 de Junho de 1671, em Roma, pelo Papa Clemente X, com grande júbilo em toda a Espanha, cuja nobreza o elegeu como seu patrono, conseguindo que os seus restos mortais fossem trasladados para Madrid.
A memória litúrgica de São Francisco de Borja é celebrada no dia 3 de Outubro.