- PASSIONISTAS: HÁ 50 ANOS
EM SANTA MARIA DA FEIRA
Os Padres Passionistas – Missionários Passionistas, Congregação da
Paixão – celebram 50 anos da sua presença em Santa Maria da Feira. Como consta
da sua história, “os primeiros Religiosos chegaram a Vila da Feira, no dia 17
de Abril de 1965, conforme o registo que consta no livro de Movimento do
Pessoal desta Casa Religiosa. A entrada solene verificou-se a 9 de Maio de
1965. (…) Hoje, o «Seminário da Santa Cruz dos Missionários Passionistas», com
sede no lugar da Cruz, freguesia e concelho de Santa Maria da Feira, distrito
de Aveiro e Diocese do Porto é uma consoladora realidade que é fruto de muito
sangue mas também de muita generosidade de um sem-número de amigos e
benfeitores que estiveram ao nosso lado desde a primeira hora”. A Comunidade
Passionista de Santa Maria da Feira é formada por 10 sacerdotes e dedica-se à
pregação e ao apoio às paróquias vizinhas, sobretudo no que diz respeito aos
sacramentos da Reconciliação e da Eucaristia. Além disso, cuida e dinamiza
todos os serviços inerentes à sua própria igreja. É, também, uma comunidade formativa.
A congregação tem, em Santa Maria da Feira, o seu Seminário Menor, frequentado
pelos seminaristas do 7º ao 12º ano. Dedica-se, ainda, aos mais diversos campos
de actividade: formação, movimentos laicais, CPM, casais, associativismo,
catequese (com mais de 1100 crianças e adolescentes).
Neste Domingo, 10 de Maio, às 12,00h, o Sr. Bispo do Porto, D.
António Francisco dos Santos, preside à celebração jubilar.A Paróquia de Santa Maria da Feira associa-se a este acontecimento de festa, de responsabilização e de missão renovada que mobiliza toda a Família Passionista. Reconhecendo o valor do seu apostolado, activo e generoso, e a sua marca espiritual na vida dos cristãos desta cidade e suas redondezas, apresenta, à Comunidade Passionista, as suas saudações e agradecimentos, com votos de frutuoso empenho missionário.
- SEMANA DA VIDA: de 10 a 17 de Maio
VIDA COM DIGNIDADE: OPÇÃO PELOS MAIS FRACOS
“Porque a vida
humana é o primeiro e mais estimável dos bens, é urgente lutar por novos rumos
e construir uma verdadeira cultura da vida (Cfr. Ev 95). A Semana da Vida - este
ano com o tema VIDA COM DIGNIDADE: OPÇÃO PELOS MAIS FRACOS - inscreve-se neste
esforço de rumos novos, procurando suscitar o reconhecimento do sentido e valor
da vida humana em todos os seus momentos e condições, com uma atenção muito
especial à gravidade do aborto e da eutanásia, sem descurar outros momentos e
aspectos da vida.
O Papa Francisco
advertiu-nos, recentemente, contra o esquecimento dos outros e o desinteresse
perante os problemas, tribulações e injustiças que sofrem, e denunciou esta
atitude egoísta, que atingiu uma dimensão mundial tal que podemos falar de uma
globalização da indiferença (Mensagem para a Quaresma 2015). Ao contrário, apelou à solidariedade para não ficarmos surdos ao clamor dos pobres, que podem ser pessoas, multidões ou povos inteiros, reclamando respeito pelos direitos humanos (Cfr EG 190). E, apontando o caminho da opção pelos pobres, própria de Deus e recebida de Jesus Cristo, lembrou que estes são os necessitados de bens materiais e todos os atingidos na sua dignidade, porque excluídos, maltratados, violentados, indefesos... (Cfr EG 212), com os quais Jesus se identifica: «Sempre que fizeste isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizeste» (Mt 25, 40).
Entre estes seres frágeis, de que a Igreja quer cuidar com predilecção, diz Francisco, estão também os nascituros, os mais inermes e inocentes de todos, a quem hoje se quer negar a dignidade humana para poder fazer deles o que apetece, tirando-lhes a vida e promovendo legislações para que ninguém o possa impedir (EG 213).
O Papa Francisco reafirma que a defesa da vida nascente está intimamente ligada à defesa de qualquer direito humano; que um ser humano é sempre sagrado e inviolável e que é fim em si mesmo e nunca meio para resolver outras dificuldades; e salienta que, sem esta base, caem os fundamentos dos direitos humanos porque, nesse caso, ficam sujeitos às conveniências dos poderosos (idem). Nem é opção progressista, pretender resolver os problemas, eliminando uma vida humana (EG 214).
Por si só, a razão é suficiente para se reconhecer o valor inviolável de qualquer vida humana mas, se a olhamos também a partir da fé, «toda a violação da dignidade pessoal do ser humano clama por vingança junto de Deus e torna-se ofensa ao Criador do homem (Idem). E, como escreveu João Paulo II, a revelação do Evangelho da vida foi-nos confiada como um bem que há-de ser comunicado a todos: ... a questão da vida e da sua defesa e promoção não é prerrogativa unicamente dos cristãos. Mesmo se recebe uma luz e força extraordinária da fé, ela pertence a cada consciência humana que aspira pela verdade e vive atenta e apreensiva pela sorte da humanidade. (EV 101).
Optando preferencialmente pelos mais fracos, a exemplo de Jesus, propomos para cada dia uma atenção especial aos nascituros, crianças, doentes, pobres e idosos. Pelo meio, no Dia Internacional da Família, em15 de Maio, destacamos a família. É nela que a Semana da Vida poderá ter a sua melhor celebração. Daí que os gestos, reflexões e orações sugeridos para cada dia, se dirijam às famílias e às pessoas como seus membros.
Para todos, boa Semana da Vida! (cf. Diocese do Porto)
A oração, a reflexão e a acção na Semana da Vida deve
versar os seguintes assuntos:
Segunda-Feira:
Acolher a Vida Nascente Terça-Feira: O Dom das Crianças
Quarta-Feira: Cuidar dos Doentes
Quinta-Feira: Partilhar com os Pobres
Sexta-Feira: Celebrar e valorizar a Família
Sábado: Amparar os Idosos