- PÁROCO
DE SANTA MARIA DA FEIRA, AGORA TAMBÉM, PÁROCO DE SANFINS
Neste Sábado, dia 20 de Agosto, pelas 17 horas, na Igreja
Paroquial de Sanfins, o Padre Eleutério, pároco de Santa Maria da Feira e de
Escapães, tomou posse como Pároco de Sanfins. O Padre José Carlos Ribeiro,
pároco de Souto e Vigário da Vara, confirmou a nomeação, lendo ao povo a carta
do Sr. Bispo do Porto. A nomeação tem a data de 25 de Julho de 2016.
Publicamos, de seguida, a referida carta de nomeação:
«Dom António
Francisco dos Santos, por mercê de Deus e da Sé Apostólica, Bispo do Porto.
Aos que esta nossa carta virem, saúde, paz e bênção.
Fazemos saber que, sendo necessário prover ao cuidado pastoral da
paróquia de São Félix de Gerona de Sanfins, da Vigararia de Santa Maria da Feira,
da Região Pastoral Sul,
Havemos por bem confiá-la aos cuidados pastorais do presbítero ELEUTÉRIO
FERREIRA PAIS, que nomeamos PÁROCO da mesma, em acumulação com a paroquialidade
de São Martinho de Escapães e São Nicolau de Santa Maria da Feira, com os direitos
e obrigações inerentes a este múnus, segundo a Lei da Igreja e o que
circunstâncias especiais aconselharem. Por mais este título, o consideramos
nosso especial colaborador e asseguramos-lhe a confiança e auxílio
indispensáveis ao bom desempenho da sua missão, assim como a estabilidade no
ofício, que o bem dos fiéis requeira.
Exerça ele de tal modo o seu ministério de ensinar, santificar e
governar, que os fiéis e toda a comunidade paroquial se sintam, de facto,
membros vivos da Igreja diocesana e universal. Seja a sua actividade pastoral
sempre penetrada de espírito missionário, para abranger, como deve, quantos
vivem na paróquia.
No desempenho do múnus de ensinar, pregue a Palavra de Deus a todos os
fiéis, para que estes, fundados na fé, na esperança e na caridade, cresçam em
Cristo e, reunidos na comunhão da Igreja, ofereçam ao mundo o testemunho de
amor, que o Divino Mestre recomendou (cfr. Jo 13, 35). Seja diligente em
garantir a todos uma adequada formação catequética e apostólica, e não descure
a evangelização dos que ainda não conhecem Cristo.
No trabalho de santificação das almas, procure que a celebração do
Sacrifício Eucarístico seja o centro e o ponto culminante de toda a vida da
comunidade cristã. Esforce-se ainda por que os fiéis se alimentem no espírito
pela Graça de Deus, recebendo com devoção e frequência os Sacramentos e
participando, de modo consciente e activo, na Liturgia.
No cumprimento do dever pastoral, procure conhecer bem o próprio rebanho
e, sabendo-se ao serviço da Igreja, promova o progresso da vida cristã quer nos
indivíduos, quer nas famílias, quer nas associações, sobretudo de apostolado,
quer ainda em toda a comunidade paroquial. Visite as famílias e as escolas,
segundo exigências do seu múnus pastoral; atenda diligentemente os adolescentes
e os jovens; manifeste especial predilecção pelos pobres e pelos doentes, e
seja sinal de amor de Cristo para com os mais desprotegidos e necessitados.
Mantenha-se unido aos outros sacerdotes e sinta-se corresponsável pelo
bem de toda a Diocese. Lembre-se de que os bens materiais, adquiridos no
exercício da sua missão, andam intimamente ligados ao múnus sagrado. Socorra,
pois, generosamente as necessidades materiais da Igreja, segundo as próprias
disponibilidades e as indicações superiores.
Finalmente, esperamos que os paroquianos o recebam como legítimo pastor,
e o auxiliem no bom desempenho da sua missão. Todos se lhe devem unir, pela
oração e pela actividade apostólica. Concorram para a sua côngrua sustentação,
de modo que, liberto de absorventes preocupações económicas, possa dedicar-se
inteiramente ao serviço evangélico da comunidade paroquial.
Esta nossa Carta será lavrada em duplicado. Um exemplar servirá de título
ao pároco e outro será arquivado na Cúria Diocesana.
Dada no Porto e Paço Episcopal, no dia 25 do mês de Julho do ano de 2016.
+ António, Bispo do Porto»