- ASCENSÃO DO SENHOR
Neste Domingo, a Igreja celebra a Solenidade da Ascensão do
Senhor. Quarenta dias depois da Páscoa, Jesus subiu ao Céu. Cumprida a Sua
missão terrena, Jesus voltou para junto do Pai e tornou-se o nosso verdadeiro
mediador diante do Pai. A Ascensão é garantia da nossa própria subida ao Céu,
depois do juízo de Deus. Jesus preparou-nos um lugar no seu Reino e prometeu
voltar para nos levar com Ele. Transcrevemos palavras do Papa Francisco, no dia
8 de Maio de 2016, Festa da Ascensão: “ …[Neste dia]contemplamos o mistério de
Jesus que deixa o nosso espaço terreno para entrar na plenitude da glória de
Deus, levando consigo a nossa humanidade. Isto é, nós, a nossa humanidade entra
pela primeira vez no céu. O Evangelho de Lucas mostra-nos a reação dos
discípulos diante do Senhor que «se separou deles e foi arrebatado ao céu» (24,
51)… Neste céu reside o Deus que se revelou tão próximo que até assumiu o rosto
de um homem, Jesus de Nazaré. Ele permanece sempre o Deus-connosco — recordemos
isto: Emanuel, Deus connosco — e não nos deixa sós! Podemos olhar para o alto e
reconhecer o nosso futuro. Na Ascensão de Jesus, o Crucificado Ressuscitado, há
a promessa da nossa participação na plenitude de vida junto de Deus. Antes de
se separar dos seus amigos, Jesus, referindo-se ao evento da sua morte e
ressurreição, dissera-lhes: «Disto sois testemunhas» (v. 48). Isto é os discípulos,
os apóstolos são testemunhas da morte e da ressurreição de Cristo, naquele dia,
também da Ascensão de Cristo. Com efeito, depois de ter visto o seu Senhor subir
ao céu, os discípulos voltaram à cidade como testemunhas que com alegria
anunciam a todos a vida nova que vem do Crucificado Ressuscitado, em cujo nome
«se prega a penitência e a remissão dos pecados a todas as nações» (n. 47).
Este é o testemunho — oferecido não só com palavras mas também com a vida
diária — o testemunho que todos os domingos deveria sair das nossas igrejas
para entrar durante a semana nas casas, nos escritórios, na escola, nos lugares
de encontro e de divertimento, nos hospitais, nas prisões, nas casas para
idosos, nos locais cheios de imigrantes, nas periferias da cidade... Devemos
oferecer este testemunho todas as semanas: Cristo está connosco; Jesus subiu ao
céu, está connosco; Cristo está vivo!...”