A Igreja celebra, neste Domingo, 7 de Janeiro, a Solenidade da
Epifania do Senhor. Tradicionalmente, a chamada “Festa de Reis” é celebrada no
dia 6 de Janeiro.
A Epifania do Senhor celebra a manifestação de Jesus como a Luz do
mundo, o Messias de Israel, o Filho de Deus e Salvador do mundo. O Papa Bento
XVI escreveu que Jesus, “por amor, fez-se história na nossa história; por amor
veio trazer-nos o gérmen da vida nova (cf Jo 3, 3-6)… Deus revelou-se na
história como luz do mundo, para guiar e introduzir finalmente a humanidade na
terra prometida, onde reinarão a liberdade, a justiça e a paz… Neste dia, manifesta-se
para nós a luz de um Deus que nos mostra o seu rosto, que se nos apresenta na
manjedoura de Belém, que nos aparece na Cruz”.
A luz da estrela de Belém guiou os Reis Magos até ao Deus da luz,
Jesus Cristo. Chegando à gruta, os Reis Magos ajoelharam-se diante daquele que
é Rei e Senhor de tudo e O presentearam com ouro, significando a realeza de
Jesus; o incenso, significando a sua divindade; e a mirra, significando a sua
humanidade (cf. Mt 2,11).
A Igreja ensina que os Reis Magos representam todos os povos e
nações que adoram e glorificam a Jesus Cristo, o Messias enviado do Pai. E que
Jesus não veio salvar somente um povo, mas os homens e as mulheres de todas as
culturas, raças e nações.
Tradicionalmente, os Reis Magos são referidos pelos seus nomes:
Belchior, Gaspar e Baltazar, homens dotados de muita sabedoria e com
conhecimentos de Astronomia: viram a estrela no Oriente e a seguiram até a
Gruta de Belém, onde estava o menino Jesus, Maria e José.
A festa da Epifania fala do encontro dos Reis Magos com Jesus
Menino, na manjedoura. Este encontro só foi possível, porque os Magos buscavam
a Verdade com o coração humilde e desapegado. Infelizmente, o mesmo não
aconteceu com Herodes. Ver Jesus, tocar Jesus, sentir-se amado por Ele, requer
de nós o querer e o despojamento; é entregar-Lhe, totalmente, o nosso coração.