SOLENIDADE DA ASCENSÃO DO SENHOR
A Igreja celebra, neste Domingo, 1 de Junho, a solenidade da Ascensão
do Senhor: é um acontecimento importante da liturgia de todas as Igrejas
cristãs, celebrado 40 dias depois da Páscoa da Ressurreição. Com a Ascensão ao
Céu conclui-se a presença de Cristo na história do mundo e inicia o ‘Tempo do
Espírito’ e a história da Igreja. Em muitos países, esta solenidade foi
celebrada, de acordo com a mais antiga tradição cristã, na Quinta-Feira
passada, dia 29 de Maio, conhecida como Quinta-Feira da Ascensão.
Estamos, ainda, no Tempo Pascal, tempo da alegria; da libertação da morte e do pecado, graças à Ressurreição; no tempo da promessa de salvação.
Jesus despede-se dos Apóstolos que, agora, estão preparados e prontos para a missão que Jesus lhes confiou. Porém, este afastamento de Jesus, esta separação são só aparentes porque o Senhor, invisível, continua a operar, misteriosamente, na Igreja. E virá, novamente, no final dos tempos.
Os Evangelhos falam pouco da Ascensão: Mateus e João terminam as suas narrações com a aparição de Jesus, depois da Ressurreição. Marcos dedica-lhe a última frase do texto, enquanto Lucas descreve muito mais, principalmente nos Actos dos Apóstolos: relata que, 40 dias depois da Páscoa – um número muito simbólico, em toda a Bíblia – Jesus conduz os apóstolos para Betânia e, ao chegar ao Monte das Oliveiras, os abençoa e fala a todos antes de subir para o céu Neste discurso, Jesus confirma a promessa da vinda do Espírito que não os deixará sós e prefigura a sua segunda vinda, no final dos tempos.
A celebração da Ascensão tem origens antigas e é testemunhada
tanto por Eusébio de Cesareia como pela peregrina Egéria.
Inicialmente era celebrada em Belém, para evidenciar que tudo tinha começado ali, e estava unida à festa do Pentecostes, celebrada na tarde do mesmo dia. Mas, no século V-VI, estas memórias já eram celebradas separadamente, como o demonstram São João Crisóstomo e Santo Agostinho que dedicaram várias das suas homilias à Ascensão.
Voltando para o Pai, Jesus conclui um ciclo, que atravessou a sua existência humana para voltar aos céus, mesmo permanecendo vivo e presente na Igreja. Mas, é graças ao momento da Ascensão que esta dicotomia entre céus e terra é superada: Jesus parte, mas apenas precede – como um irmão, como um rei e como o Filho predilecto -, todos os homens no paraíso, ali onde está Deus. Como um homem, Jesus tinha descido aos infernos para salvar Adão e, assim, com a Ascensão, reitera, mais uma vez, que o céu é o destino que o homem deve almejar, a santidade, resumindo o sentido do mistério da Encarnação e o objectivo final da salvação. A glorificação da natureza humana, encarnada pelo Verbo em toda a sua pobreza e, mais tarde, elevada aos céus por Ele, é muito bem explicada em várias orações da tradição bizantina, nas quais supera-se a disputa entre céu e terra. (cf. Vaticannews)
Estamos, ainda, no Tempo Pascal, tempo da alegria; da libertação da morte e do pecado, graças à Ressurreição; no tempo da promessa de salvação.
Jesus despede-se dos Apóstolos que, agora, estão preparados e prontos para a missão que Jesus lhes confiou. Porém, este afastamento de Jesus, esta separação são só aparentes porque o Senhor, invisível, continua a operar, misteriosamente, na Igreja. E virá, novamente, no final dos tempos.
Os Evangelhos falam pouco da Ascensão: Mateus e João terminam as suas narrações com a aparição de Jesus, depois da Ressurreição. Marcos dedica-lhe a última frase do texto, enquanto Lucas descreve muito mais, principalmente nos Actos dos Apóstolos: relata que, 40 dias depois da Páscoa – um número muito simbólico, em toda a Bíblia – Jesus conduz os apóstolos para Betânia e, ao chegar ao Monte das Oliveiras, os abençoa e fala a todos antes de subir para o céu Neste discurso, Jesus confirma a promessa da vinda do Espírito que não os deixará sós e prefigura a sua segunda vinda, no final dos tempos.
Inicialmente era celebrada em Belém, para evidenciar que tudo tinha começado ali, e estava unida à festa do Pentecostes, celebrada na tarde do mesmo dia. Mas, no século V-VI, estas memórias já eram celebradas separadamente, como o demonstram São João Crisóstomo e Santo Agostinho que dedicaram várias das suas homilias à Ascensão.
Voltando para o Pai, Jesus conclui um ciclo, que atravessou a sua existência humana para voltar aos céus, mesmo permanecendo vivo e presente na Igreja. Mas, é graças ao momento da Ascensão que esta dicotomia entre céus e terra é superada: Jesus parte, mas apenas precede – como um irmão, como um rei e como o Filho predilecto -, todos os homens no paraíso, ali onde está Deus. Como um homem, Jesus tinha descido aos infernos para salvar Adão e, assim, com a Ascensão, reitera, mais uma vez, que o céu é o destino que o homem deve almejar, a santidade, resumindo o sentido do mistério da Encarnação e o objectivo final da salvação. A glorificação da natureza humana, encarnada pelo Verbo em toda a sua pobreza e, mais tarde, elevada aos céus por Ele, é muito bem explicada em várias orações da tradição bizantina, nas quais supera-se a disputa entre céu e terra. (cf. Vaticannews)