Nuno Filipe Ventura Martins. O Nuno é da nossa paróquia da Feira, frequentou os Seminários Passionistas, onde fez a sua formação. No dia 11 de Julho, às 16 horas, na Catedral do Porto, será ordenado diácono pelo Senhor Bispo, D. Manuel Clemente.
Em festa, apresentamos-lhe as nossas saudações e rezamos para que viva a sua condição na fidelidade a Jesus e na entrega plena ao Evangelho, servindo o povo de Deus com generosidade e amor.
O QUE É SER DIÁCONO?
Segundo o Catecismo da Igreja Católica, o Diácono é, por excelência, um ministro da Caridade. A sua vida e as suas obras devem revelar a pessoa de Cristo-Servo.
Os diáconos participam, de modo especial, na missão e na graça de Cristo. São marcados pelo Sacramento da Ordem com um sinal que ninguém poderá apagar e que os configura a Cristo, que se fez “diácono”, isto é, servidor de todos. A graça sacramental concede-lhes a força necessária para servir o povo de Deus na liturgia, na palavra e na cari-dade, em comunhão com o Bispo e o seu presbitério. Ordenados para o serviço eclesial, compete-lhes assistir o bispo e os presbíteros nas celebrações, de modo particular, da Eucaristia; proclamar o Evangelho; distribuir a comunhão; administrar solenemente o Baptismo; assistir ao Matrimónio; presidir às exéquias; anunciar a palavra de Deus, podendo ser encarregados da homília e da pregação; dedicar-se aos mais variados serviços eclesiais, especialmente ao serviço da caridade.
Na Igreja Católica, há dois tipos de diáconos: - diácono transitório - alguém que recebe o Sacramento da Ordem, no grau do Diaconado, para depois receber o segundo grau e tornar-se presbítero;
- diácono permanente – alguém que, podendo ser casado, permanece sempre diácono, não podendo ascender ao grau do Presbiterado.
“ ...A vocação do diácono lembra-nos que a fé cristã é uma vocação a servir. Convida-nos, portanto, a viver o nosso cristianismo em atitude de serviço. Como Cristo se fez servo também nós, seus discípulos, somos chamados a servir: servir o evangelho, servir os pobres, servir Deus e os homens. Servindo enriquecemos os outros e damos riqueza e significado à própria vida...”
( D. Manuel Pelino, Bispo de Santarém )